quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Portugal na Vertical... Acerca da mente
"Mind plays tricks on you"
O momento mais difícil foi sair de Viana. A partir daí, a cada pedalada, estava mais perto de Sagres. Se é verdade que isto é uma evidência, foi este o meu maior "salto" mental para encarar o trajecto.
Este pensamento treina-se. Representou uma grande alteração na minha forma de andar de bicicleta. A dificuldade está em interiorizá-lo.
Na maior parte das vezes pensamos que as maiores dificuldades aparecem mais tarde, quando já estamos cansados, mas na realidade nesse momento já estamos mais perto do objectivo. O cansaço tende a limitar este pensamento positivo.
1. Ao longo do trajecto importei os truques mentais habituais de quem faz longas distâncias:
* Relativizar a distância e o tempo que vamos demorar a percorrê-la
* Centrar a atenção no momento actual
* Controlar a FC e a cadência para os valores definidos no treino
* Não achar que podemos ser mais rápidos do que alguma vez fomos
* Não lutar contra elementos adversos que não conseguimos controlar (vento, calor, subidas, etc.)
* Manter o controlo sobre o que depende de nós (hidratação, alimentação, boa disposição, etc)
Todos estes aspectos só são realmente relevantes se conseguirmos manter o foco no nosso objectivo de chegar.
O 2º salto mental salto que propus a mim mesmo foi - Conseguir manter o "cérebro" a pensar para bem do corpinho e não o contrário. Este aspecto representa outra alteração radical na forma de andar de bicicleta.
* As desantenções e o excesso de confiança são difíceis de compensar
* Mantive-me fiel ao plano que tínhamos feito evitando a tentação de "improvisar"
* Percebi que tudo o que não era pensado tende a correr mal
Portugal na Vertical... Acerca do corpo
Passados 4 dias sobre o PT na Vertical acho que já posso dizer umas coisas sobre "a viagem" entre Viana do Castelo e a Vila Sagres.
- Não se fazem tantos kms sem treinar distâncias intermédias - Acho que o acumular de 3oo e 400 km garantiu pequenas coisas que fazem toda a diferença:
- Sabia qual a cadência com a qual me sentia confortável e que me provocava menos danos musculares e articulares.
- Tinha noção da velocidade média que deveria trazer ao longo do trajecto.
- Tinha vindo a afinar os pontos de contacto da bicicleta (selim, guiador/aerobars e pedais), para evitar mazelas impeditivas de chegar a Sagres.
- Tinha experimentado tudo quanto era possível experimentar antes de efectuar o percurso... excepto a roupa, o que ainda assim correu bem.
- Conhecer bem as reacções do nosso corpo.
- Eu gosto de andar de bicicleta à tarde e à noite e detesto andar de manhã. Isto permitiu-me antever que um dos problemas que ia ter seria ao amanhecer na zona de Lx.
- Tenho tendência para esforçar a banda iliotibial. Se durante 12 ou 13 horas não me ressinto, sabia que neste trajecto podia ter problemas pelo que tive de manter o foco na tentativa de não a esforçar.
- O calor seria uma forte condicionante da 2ª parte do trajecto e sei que perco muita água pelo suor. Sabia que tinha de tentar beber pelo menos 1 Lt/hora e aproveitar a noite para chegar bem hidratado ao "dia".
- Tinha treinado o estômago a comer e a fazer digestões sempre complicadas quando pedalo com calor.
- Encontrei alternativas as barras energéticas, percebi que para mim estas apenas funcionam para saídas de +- 6 horas.
- Finalmente tinha conseguido encontrar variedade nas bebidas isotónicas que podia utilizar sem me causarem mau estar.
- Imponderáveis que não estavam no programa de festas:
- Nos últimos 70 kms tive algumas dores nos joelhos na zona da patela - Penso que por causa de ter o selim um pouco à frente com o objectivo de aumentar o ângulo do pescoço quando ando nos aerobars. Terei de rever esta afinação.
- Aos 500 kms de trajecto os meus sapatos XPTO estragaram o fecho - Fui obrigado a mudar de sapatos e não correu bem pois começaram a doer-me os pés. Já tinha percebido que o material hi-tech é bom para dar uns passeios mas não para estas coisas.
- Protector solar - É estranho como algo tão básico foi esquecido, não foi problemático para o percurso mas...
- ... Mesmo com o atentos cuidados do Rui, os meus trapézios ficaram bastante maçados.
Obrigado
Houve um conjunto de pessoas que nos ajudaram a chegar de Viana do Castelo a Sagres.
- A nossa "tripulação" que nos deu de comer, nos iluminou o caminho, e nos manteve a pedalar... também eles sem dormir. Sem eles tínhamos ficado por 1/2 PT na vertical. Um ajuda sem preço... A Filó, o Rui, a Paula, o Alves e a Cristina foram incansáveis.
- Outros moços que foram impecáveis connosco foram a KIA Motors Portugal, a Revista Performance, a GoldNutrition e o ApartHotel Don Tenório. No meio disto tudo não nos esquecemos que somos uns perfeitos amadores e que iniciativas como esta não representam uma mais valia comercial significativa para estas organizações. Ainda assim identificaram-se com a ideia e deram-nos o seu suporte.
- Os nossos amigos que nos foram "melgando" a cabeça durante os últimos meses fazendo perguntas difíceis e que nos últimos dias nos têm incentivado estrondosamente... Um grande bem haja para todos e um abraço especial ao António Bento que nos foi esperar a Sagres.
- Os companheiros do pedal com quem temos trocado experiências e conhecimento, fundamentais para este nosso desafio. Destes, o Carneiro e o arioplano tiveram um papel decisivo pois para além da "blogesfera", ontem acompanharam-nos durante uma parte periclitante do percurso. Foram valiosos, tendo o amigo Carneiro capturado o 1º momento fotográfico do Portugal na Vertical. O "espírito" do trajecto está na sua foto.
Surpresa.... na Lusa
Lisboa, 25 Jul (LUSA)
Dois ciclistas amadores da zona de Lisboa propõem-se atravessar Portugal "na vertical" em aproximadamente 24 horas, partindo de Viana de Castelo na tarde de sábado e chegando a Sagres um dia depois, num total de quase 700 quilómetros.
A pedalarem juntos há cerca de 17 anos, Albano Simões e Pedro Alves começaram a planear esta "travessia" inédita no dia 12 de Agosto do ano passado, depois da prova Lisboa-Serpa-Lisboa. "Por que é que não atravessam Portugal na vertical", propôs um amigo dos ciclistas, que de imediato aceitaram a sugestão e já fazem projectos além-fronteiras.
Para esta aventura, tiveram que "preparar o corpo e a mente", contou Albano à Lusa, enquanto Pedro sublinhou também o treino necessário para o estômago.
Durante as 24 a 26 horas que planeiam gastar no percurso, as "refeições" serão ingeridas em cima da bicicleta e terão por isso que se limitar a água e barras e bebidas energéticas.
Nas curtas paragens - entre 07 a 15 minutos - que vão fazer de hora a hora ou a cada duas horas ingerem desde massas a fruta e sumos, até porque é necessário evitar que o corpo crie aversão ao açúcar e deixe de fazer as digestões. “Não basta pedalar, é a comida que também nos leva até ao final. Igualmente importante é não deixar de pensar.
Mesmo quando estamos cansados temos de pensar em como controlar o esforço, em comer e beber”, explicou Pedro Alves.
A preparação iniciou-se em Outubro, mas mais intensamente desde Março, e incluiu percursos a rondar os 75 por cento da totalidade do percurso final, um método de treino semelhante aos maratonistas. Cada ciclista é acompanhado por uma carrinha de apoio, que além do abastecimento vai “proteger as costas” dos dois amigos, principalmente dos automóveis na Nacional 01 e no IP 02, assim como iluminar o caminho durante a noite. Sobre outras necessidades básicas e mais ou menos urgentes, Albano, entre risos, vai afirmando que a “casa-de-banho é universal e acontece quando o momento ditar porque o mal-estar afecta o rendimento”.
Pedro também garante que “se tiver de parar, pára”, mas que o esforço do organismo anula a produção de resíduos sólidos e a transpirção - cerca de um litro de suor por hora - também limita a urina.
A fim de evitar a desidratação, os ciclistas têm que consumir pelo menos um litro de água por hora.
Para 2011, a dupla admite fazer o percurso Paris-Brest-Paris e, ainda sem data definida, esperam chegar a um “outro patamar” e fazerem o “costa a costa” dos Estados Unidos, em nove dias, na denominada Race Cross América
Dois ciclistas amadores da zona de Lisboa propõem-se atravessar Portugal "na vertical" em aproximadamente 24 horas, partindo de Viana de Castelo na tarde de sábado e chegando a Sagres um dia depois, num total de quase 700 quilómetros.
A pedalarem juntos há cerca de 17 anos, Albano Simões e Pedro Alves começaram a planear esta "travessia" inédita no dia 12 de Agosto do ano passado, depois da prova Lisboa-Serpa-Lisboa. "Por que é que não atravessam Portugal na vertical", propôs um amigo dos ciclistas, que de imediato aceitaram a sugestão e já fazem projectos além-fronteiras.
Para esta aventura, tiveram que "preparar o corpo e a mente", contou Albano à Lusa, enquanto Pedro sublinhou também o treino necessário para o estômago.
Durante as 24 a 26 horas que planeiam gastar no percurso, as "refeições" serão ingeridas em cima da bicicleta e terão por isso que se limitar a água e barras e bebidas energéticas.
Nas curtas paragens - entre 07 a 15 minutos - que vão fazer de hora a hora ou a cada duas horas ingerem desde massas a fruta e sumos, até porque é necessário evitar que o corpo crie aversão ao açúcar e deixe de fazer as digestões. “Não basta pedalar, é a comida que também nos leva até ao final. Igualmente importante é não deixar de pensar.
Mesmo quando estamos cansados temos de pensar em como controlar o esforço, em comer e beber”, explicou Pedro Alves.
A preparação iniciou-se em Outubro, mas mais intensamente desde Março, e incluiu percursos a rondar os 75 por cento da totalidade do percurso final, um método de treino semelhante aos maratonistas. Cada ciclista é acompanhado por uma carrinha de apoio, que além do abastecimento vai “proteger as costas” dos dois amigos, principalmente dos automóveis na Nacional 01 e no IP 02, assim como iluminar o caminho durante a noite. Sobre outras necessidades básicas e mais ou menos urgentes, Albano, entre risos, vai afirmando que a “casa-de-banho é universal e acontece quando o momento ditar porque o mal-estar afecta o rendimento”.
Pedro também garante que “se tiver de parar, pára”, mas que o esforço do organismo anula a produção de resíduos sólidos e a transpirção - cerca de um litro de suor por hora - também limita a urina.
A fim de evitar a desidratação, os ciclistas têm que consumir pelo menos um litro de água por hora.
Para 2011, a dupla admite fazer o percurso Paris-Brest-Paris e, ainda sem data definida, esperam chegar a um “outro patamar” e fazerem o “costa a costa” dos Estados Unidos, em nove dias, na denominada Race Cross América
Portugal na Vertical na Revista Noticias do Pedal
Este Blog tem produzido algumas surpresas inesperadamente agradáveis....
A última foi da iniciativa do amigo José Morais da Revista Notícias do Pedal online. Esta revista que a 30 de Julho fará 9 anos de existência divulga iniciativas relacionadas com as bicicletas.
Seria excelente que a "divulgação", entre amigos e "bloggers", sirva o pequeno objectivo de em Portugal nascerem e crescerem percursos de ultra-distância em bicicleta.
O nosso agradecimento
200 x 2
Neste fim de semana, mais uma etapa na preparação do Portugal na Vertical.
Em paralelo foi a despedida da minha bela Trek 5500 nestas "lides". Uma bicicleta que me vai deixar saudades pelos muitos milhares de Kms que fiz sem nunca ficar empenado... talvez o "Made in USA" ainda quisesse dizer qualquer coisa... Adiante.
Juntamente com o Simões, companheiro de estrada de há muitos anos, fizemos o que nos tínhamos proposto há alguns meses fazer Lisboa - Odeceixe e regresso. Mais do que a distância percorrida, sensivelmente uns 400kms, queríamos procurar afinar:
Em paralelo foi a despedida da minha bela Trek 5500 nestas "lides". Uma bicicleta que me vai deixar saudades pelos muitos milhares de Kms que fiz sem nunca ficar empenado... talvez o "Made in USA" ainda quisesse dizer qualquer coisa... Adiante.
Juntamente com o Simões, companheiro de estrada de há muitos anos, fizemos o que nos tínhamos proposto há alguns meses fazer Lisboa - Odeceixe e regresso. Mais do que a distância percorrida, sensivelmente uns 400kms, queríamos procurar afinar:
- A questão da alimentação, percebendo em detalhe qual a relação velocidade/FC, por forma a fazer uma reposição alimentar da ordem das 600/700 Kcal/h;
- Tentar perceber qual a melhor forma de gerir pequenas paragens.
- Globalmente foi um treino interessante. O regresso com vento NW forte dificultou-nos a vida. Em paralelo os 26/27 graus deram uma aproximação do calor de Julho, daqui decorreu que provavelmente o plano inicial de sair de Viana ao fim da tarde... não se manterá.
- O facto de não ter perdido peso neste "passeio" indica que a base da lógica alimentar está no bom caminho, fundamental para que se conseguir afinar outras coisas...
O que é isto do PT na vertical
Esta ideia parva surgiu algures em Agosto 2007 depois de Lisboa-Serpa-Lisboa...
Passados uns dias o meu grande amigo Rui Gouveia disse-me: Então e agora... vamos ao Portugal na diagonal? Ná, na diagonal não, tem muita serras e muitas "ladeiras" estás louco !!!
Fiquei-me pelo Portugal na Vertical...
A ideia é simples - Pedalar de Viana do Castelo -> Sagres non stop...
Passados uns dias o meu grande amigo Rui Gouveia disse-me: Então e agora... vamos ao Portugal na diagonal? Ná, na diagonal não, tem muita serras e muitas "ladeiras" estás louco !!!
Fiquei-me pelo Portugal na Vertical...
A ideia é simples - Pedalar de Viana do Castelo -> Sagres non stop...
terça-feira, 8 de julho de 2008
25º... rumo a 27 de Julho
Depois de uma semana muito má cheia de outros compromissos...realizei o meu 2º treino de média distância 266 km.
Num trajecto bem mais complicado que o da semana anterior tentei imprimir um ritmo um pouco mais rápido que me coloca-se na fasquia dos 27,5. Acabei por fazer 28,3 o que acabou por ser motivador. A FC subiu para os 155 mas esteve sempre sobre controlo, obriguei-me a comer e beber o que acabou por resultar pois cheguei a casa muito bem.
Num trajecto bem mais complicado que o da semana anterior tentei imprimir um ritmo um pouco mais rápido que me coloca-se na fasquia dos 27,5. Acabei por fazer 28,3 o que acabou por ser motivador. A FC subiu para os 155 mas esteve sempre sobre controlo, obriguei-me a comer e beber o que acabou por resultar pois cheguei a casa muito bem.
24º... rumo a 27 de Julho
Saida de 330 km. inauguro a 1ª saída grande a ultrapassar os 300 kms. Senti-me bem, não queria ultrapassar a média de 27 pois mais importante do que a velocidade seria ganhar endurance baixo.
Foi uma saida importante pois senti-me bem e sabia que viriam mais umas quantas desta quilometragem. FC cardiaca manteve-se nos 144 e consegui experimentar algumas "comidas" e bebidas" alternativas. Algum cansaço muscular e um tendão do joelho ligeiramente "tocado".
Foi uma saida importante pois senti-me bem e sabia que viriam mais umas quantas desta quilometragem. FC cardiaca manteve-se nos 144 e consegui experimentar algumas "comidas" e bebidas" alternativas. Algum cansaço muscular e um tendão do joelho ligeiramente "tocado".
23º... rumo a 27 de Julho
Treino de intensidade de 150 km, procurando integrar os treinos de força sem no entanto esforçar muito musculos e tendões com cadências demasiado baixas. Acabei por andar a 32 km/h de média o que foi bom para uma Fc de 155. Ainda assim quando começo a tentar andar com cadência abaixo dos 85 noto alguma fadiga.
22º... rumo a 27 de Julho
21º... rumo a 27 de Julho
sábado, 17 de maio de 2008
20º... rumo a 27 de Julho
20º... rumo a 27 de Julho
Carnide Cascais Carnide. Mais um treino de intensidade desta vez um pouco cansado... uma FCM de 152 com a mesma média (32) do anterior treino este com FCM 162, cadencia média exactamente igual Estas variações só provam que somos adaptáveis e que nem sempre aquilo que parece é.
Continuo a exagerar um pouco da força agora que troquei definitivamente os 39 pelos 53. O facto de não gostar de pedalar em força deve estar a contribuir para este exagero.
Continuo a exagerar um pouco da força agora que troquei definitivamente os 39 pelos 53. O facto de não gostar de pedalar em força deve estar a contribuir para este exagero.
19º... rumo a 27 de Julho
Treino indoor de intensidade de FCM 162 <10 BC do limiar anaeróbio.
Basicamente fiz intervalos de "one legded drills"... com o objectivo de melhorar a técnica de pedalar e fazer trabalho de força....dai os intervalos serem um pouco irregulares. Tenho de melhorar este aspecto mas as recuperações são mais difíceis.
Basicamente fiz intervalos de "one legded drills"... com o objectivo de melhorar a técnica de pedalar e fazer trabalho de força....dai os intervalos serem um pouco irregulares. Tenho de melhorar este aspecto mas as recuperações são mais difíceis.
18º... rumo a 27 de Julho
Carnide Cascais e regresso. Mais um treino em intensidade embora o transito de final de dia tenha dificultado.
Continuo a adaptação à pedaleira 53. Embora seja simpático ver as médias a aumentar o meu foco é perceber se o treino de força que fiz tem dado resultado.
O facto da cadencia média estar nas 75 neste tipo de treino indica-me que tenho que tenho de optar por cadencias um pouco mais rápidas pois não quero a 2 meses e 2 semanas começar a diminuir as minhas cadências "normais"(+- 95) perdendo alguma flexibilidade.
17º... rumo a 27 de Julho
Treino indoor de intensidade a <10 do meu limiar anaeróbio. Ao contrário do que geralmente faço, optei por não fazer treino intervalado para trazer alguma "surpresa" ao organismo.
Importante é ter noção do dispêndio importante de energia destes tipos de esforços -+ 1200 kcal... pelo que há que repor.
Continuo a tentar aumentar a intensidade dos meus treinos quer na bicicleta quer indoor.
Importante é ter noção do dispêndio importante de energia destes tipos de esforços -+ 1200 kcal... pelo que há que repor.
Continuo a tentar aumentar a intensidade dos meus treinos quer na bicicleta quer indoor.
16º... rumo a 27 de Julho
Trajecto Odeceixe-> Lisboa.
Os objectivos eram os mesmos do dia anterior.
Este treino foi bastante desmotivador pois saímos com muito vento de NW. Durante os primeiros 50 km vim com o Simões mas acabámos por nos separar, vínhamos com pouca paciência e claramente somos moços do andar sozinhos pelo que resolvemos encontrarmos-nos em Setúbal.
Foi um treino muito pouco interessante com uma FCM de 132 e uma Vel média de 26,3, o que me deixou bastante apreensivo e sem perceber muito bem a razão de tão fraca prestação, pois estava sem grande cansaço aparente.
É verdade que o vento contra tornava quase inviável rodar a mais de 29/30 km sem que a FC subisse para os 160... mas...
O aspecto mais positivo foram as 8 horas de aerobars em que pude perceber que a adaptação está boa nestes percursos planos.
Os objectivos eram os mesmos do dia anterior.
Este treino foi bastante desmotivador pois saímos com muito vento de NW. Durante os primeiros 50 km vim com o Simões mas acabámos por nos separar, vínhamos com pouca paciência e claramente somos moços do andar sozinhos pelo que resolvemos encontrarmos-nos em Setúbal.
Foi um treino muito pouco interessante com uma FCM de 132 e uma Vel média de 26,3, o que me deixou bastante apreensivo e sem perceber muito bem a razão de tão fraca prestação, pois estava sem grande cansaço aparente.
É verdade que o vento contra tornava quase inviável rodar a mais de 29/30 km sem que a FC subisse para os 160... mas...
O aspecto mais positivo foram as 8 horas de aerobars em que pude perceber que a adaptação está boa nestes percursos planos.
15º... rumo a 27 de Julho
Tinha no meu plano de treino efectuar 2 x 200 kms(em dias sucessivos) e assim foi no Sábado saimos para fazer o 1º trajecto Lisboa- > Odeceixe .... acho que já conheço esta parte do trajecto bemzito.
- O 1º objectivo era acumular kms a uma intensidade semelhante à que pretendo fazer no PT na vertical.
- O 2º objectivo era fazer os 190 km a uma FC entre 140 e 145 mantendo uma média próxima dos 28 km/h e assim foi.
- O 3º objectivo era alimentar-me o melhor possível, de alguma forma simulando o que pretendo depois fazer...Senti algum enfartamento pois não estou habituado a comer tanto em cima da bicicleta.
- A FCR após 6:40 foi boa situou-se nos 21 BPM.
- Outro aspecto que me tem chamado à atenção é a cadência, não vou inventar a roda e vou seguir as cadências médias de quem pedala ultradistâncias 75/80. Nesta saida foi 75.
- A tecnologia também ajuda e percebi que pedalei cerca de 13%(24 km) em roda livre, o que é bom, pois fiz um esforço de poupança e economia
quinta-feira, 8 de maio de 2008
14º... rumo a 27 de Julho
13º... rumo a 27 de Julho
12º... rumo a 27 de Julho
Treino no meu trajecto preferido LX-Guincho-Sintra-LX. Desta vez o monitor cardíaco deixou de funcionar... realmente a Polar tem destas coisas!!!.
Foi um treino intervalado de força e velocidade.. mais força.
Tenho-me vindo a aperceber que embora este trajecto tenha uma ortografia propicia Ao fim de 3 horas registo algum desgaste muscular, pelo que provavelmente tenho nesta fase que passar o IT para sessões de +- 2 horas, para evitar acumular fadiga que me impede de treinar intensidade convenientemente.
Foi um treino intervalado de força e velocidade.. mais força.
Tenho-me vindo a aperceber que embora este trajecto tenha uma ortografia propicia Ao fim de 3 horas registo algum desgaste muscular, pelo que provavelmente tenho nesta fase que passar o IT para sessões de +- 2 horas, para evitar acumular fadiga que me impede de treinar intensidade convenientemente.
domingo, 27 de abril de 2008
11º... rumo a 27 de Julho
Treino intervalado de PMA conforme plano e de acordo com a minha sensação de que precisava de aumentar a intensidade para equilibrar o endurance baixo das saidas de média distância.
Desta vez aproveitei o terreno acidentado do parque do Monsanto para fazer este treino de intensidade. O facto de fazer sempre este tipo de treino indoor levou-me a fadiga maior da que esperava, em todo o caso o facto de se conseguir combinar treino intervalado com fartlek aumenta os benefício deste tipo de saida.
terça-feira, 22 de abril de 2008
9º e 10º.... rumo a 27 de Julho
Esta semana foi um desastre, não consegui treinar o que tinha planeado, o diluvio que se viveu não ajudou... melhores dias virão.
Sexta feira aproveitei para fazer um treino indoor à hora de almoço. O objectivo era fazer alguma readaptação aos aerobars bem como fazer alguma hipervelocidade intercalada com one leged drills, oscilando a FC entre os 80 e os 90% da PMA.
Ao fim da tarde aproveitei para fazer uma saida na estrada rumo a Sintra e Guincho. 3 horas de treino em me senti muito bem e depois muito mal. Esta saida dividiu-se em 2 momentos. As 1as 2 horas em que consegui fazer ITde força e velocidade com alguns sprints pelo meio... e a 3 hora em que "arrastei" para casa em hipoglicémia.
Optimismos de quem momentaneamente se esqueceu que uma semana quase parado são 2 para traz!
Sexta feira aproveitei para fazer um treino indoor à hora de almoço. O objectivo era fazer alguma readaptação aos aerobars bem como fazer alguma hipervelocidade intercalada com one leged drills, oscilando a FC entre os 80 e os 90% da PMA.
Ao fim da tarde aproveitei para fazer uma saida na estrada rumo a Sintra e Guincho. 3 horas de treino em me senti muito bem e depois muito mal. Esta saida dividiu-se em 2 momentos. As 1as 2 horas em que consegui fazer ITde força e velocidade com alguns sprints pelo meio... e a 3 hora em que "arrastei" para casa em hipoglicémia.
Optimismos de quem momentaneamente se esqueceu que uma semana quase parado são 2 para traz!
8º .... rumo a 27 de Julho
No rescaldo da saida dos 300 kms o objectivo era fazer uma sessão indoor sem grande intensidade apenas com o objectivo de fazer alguma velocidade com alguns, poucos, picos de hipervelocidade.
Um treino fácil ainda em período de recuperação em que senti algum cansaço muscular.
Dei especial atenção a uma sessão extra longa de alongamento no fim do treino.
Um treino fácil ainda em período de recuperação em que senti algum cansaço muscular.
Dei especial atenção a uma sessão extra longa de alongamento no fim do treino.
quarta-feira, 16 de abril de 2008
7º .... rumo a 27 de Julho,
Este sábado foi dia de fazer um saida longa, já a pensar na adaptação a distâncias mais longas . Foram cerca de 12 horas nas quais percorri 300 km, a uma FCM de 123, num trajecto que me levou de Lx->Fátima-> Batalha-> Lx
Tinha 2 objectivos
Em 12 horas nem sempre é fácil tirar conclusões pois temos muitos estados de espírito e diferentes sensações. Em todo o caso registo algumas:
Tinha 2 objectivos
- Fazer um treino em endurance baixo que me permitisse fazer 300 km com o mínimo de desgaste possível
- Reconhecer o trajecto Batalha-> Lisboa
Em 12 horas nem sempre é fácil tirar conclusões pois temos muitos estados de espírito e diferentes sensações. Em todo o caso registo algumas:
- 1ª vez que andei de aerobars este ano, tive oportunidade de fazer pequenos ajustes.
- Experimentei uns sapatos novos, embora muitos mais rígidos que os habituais deixaram uma boa sensação... um assunto a seguir.
- A esta FCM pude alimentar-me convenientemente, perdi apenas 100 gramas, o que foi excelente.
- A FCM embora tenha sido bastante baixa o facto de ter feito a distância com alguma facilidade deu-me confiança para me ir aproximando lentamente da velocidade média que procuro.
- Tenho que ter muito cuidado com as estradas empedradas pois provocam um desgaste brutal depois de muitos kms... arranjar alternativa ao belo empedrado de VFX.
- Não ter ilusões. Após uma saida destas tenho que consagrar 3/4 dias a descansar pois os músculos ficam bastantes desgastados.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
6º .... rumo a 27 de Julho,
5º .... rumo a 27 de Julho
Uma semana a chover, aproveitei para fazer mais treino indoor. O objectivo era fazer um treino fraccionado perto do limiar anaeróbio, preveligiando a força. Sendo 4ª ainda senti algum cansaço muscular da saida de Domingo embora do ponto de vista cardio-vascular me sentisse muito bem.
A acreditar na previsão meteorologica esta será semana indoor com uma saida grande no fim de semana.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
4º .... rumo a 27 de Julho,
No Domingo acabei por antecipar um treino que queria fazer - percorrer parte do trajecto que penso vir a fazer entre o Porto e Lisbooa.
Esta saída tinha 3 objectivos; fazer horas em endurance baixo; realizar uma média entre 27,2, e 27,5 km/h; Reconhecer o trajecto.
O objectivo do endurance baixo, 7:30, foi alcançado ainda assim a minha FC de 150 não me agradou totalmente pois nesta FC gasto +- 950 kcal/h o que ainda é muito e coloca problemas na reposição... tenho que tentar conseguir aproximar este valor das 900 kcal/h tentando descer a FC 5/6 BC.
O objectivo da média foi milimetricamente conseguido, foi excelente. Durante todo o trajecto nunca olhei para o valor da média e fiquei espantado pela exactidão. Ainda assim as condições do dia não ajudaram muito pois tive sempre vento contra desde o Porto piorando à medida que me aproximei de LX. Ainda cheguei a pensar vir até Lx mas o vento estava a piorar e decidi manter o plano... Antevendo o dia de hoje que está um temporal de vento e chuva.
O objectivo de reconhecimento do trajecto relevou-se uma surpresa. Já sabia que em autonomia mais do que os Kms, o tempo passado na bicicleta deixa as suas marcas especialmente nos aspectos alimentares. O perfil deste troço pareceu-me mais acidentado do que estava à espera, especialmente de Coimbra para baixo. Esta foi a maior surpresa pois estou mais habituado às estradas do sul, claramente mais rolantes, ainda assim o que mais me preocupa é o mau estado da estrada e a quantidade de "malucos" em excesso de velocidade....
Hoje e amanhã há que descansar
Esta saída tinha 3 objectivos; fazer horas em endurance baixo; realizar uma média entre 27,2, e 27,5 km/h; Reconhecer o trajecto.
O objectivo do endurance baixo, 7:30, foi alcançado ainda assim a minha FC de 150 não me agradou totalmente pois nesta FC gasto +- 950 kcal/h o que ainda é muito e coloca problemas na reposição... tenho que tentar conseguir aproximar este valor das 900 kcal/h tentando descer a FC 5/6 BC.
O objectivo da média foi milimetricamente conseguido, foi excelente. Durante todo o trajecto nunca olhei para o valor da média e fiquei espantado pela exactidão. Ainda assim as condições do dia não ajudaram muito pois tive sempre vento contra desde o Porto piorando à medida que me aproximei de LX. Ainda cheguei a pensar vir até Lx mas o vento estava a piorar e decidi manter o plano... Antevendo o dia de hoje que está um temporal de vento e chuva.
O objectivo de reconhecimento do trajecto relevou-se uma surpresa. Já sabia que em autonomia mais do que os Kms, o tempo passado na bicicleta deixa as suas marcas especialmente nos aspectos alimentares. O perfil deste troço pareceu-me mais acidentado do que estava à espera, especialmente de Coimbra para baixo. Esta foi a maior surpresa pois estou mais habituado às estradas do sul, claramente mais rolantes, ainda assim o que mais me preocupa é o mau estado da estrada e a quantidade de "malucos" em excesso de velocidade....
Hoje e amanhã há que descansar
3º .... rumo a 27 de Julho,
Este treino indoor tinha como objectivo fazer recuperação activa na sequência do treino difícil da sessão anterior, sem grandes preocupações, excepto a de manter a FC na zona de endurance baixo procurando manter uma cadência relativamente alta por forma a descomprimir um pouco.
Ainda assim ainda tive uns momentos de entusiasmo, pouco inteligentes, que levaram a minha FC a níveis pouco interessantes, talvez por isso não tenha resultado tão bem como esperado
Ainda assim ainda tive uns momentos de entusiasmo, pouco inteligentes, que levaram a minha FC a níveis pouco interessantes, talvez por isso não tenha resultado tão bem como esperado
quinta-feira, 3 de abril de 2008
2º .... rumo a 27 de Julho,
Hoje tinha programado um treino na sequência do anterior, desta vez na estrada.
O objectivo seria fazer sensivelmente 1:45min (60 kms) (Benfica-Cascais-Benfica) no limiar anaeróbico (173-176 BPM)
Para efectuar este tipo esforço preciso sempre de alguma preparação mental e obviamente de estar estar um bocadinho em sobrecompensação.
Se bem que este tipo de treino se afaste um pouco do treino em endurance baixo que será a maior competente dos próximos 4 meses, permite assegurar uma tolerância ao acido láctico e tentar aumentar a capacidade de consumo de oxigénio durante o exercício.
Foi um treino difícil, muito trânsito na marginal, algum vento lateral, um furo, mas globalmente foi bom. Foi a 1ª vez este ano que na estrada andei consistentemente a durante tanto tempo em FC tão elevadas. Eu que gosto pouco de cadências baixas este tipo de saida obriga-me a trabalhar um pouco em força, para não disparar a FC. A força claramente é algo a continuar a trabalhar no indoor nos próximos tempos.
Agora segue-se um indoor amanhã de recuperação activa... para ver se domingo há condições para mais um treino.
O objectivo seria fazer sensivelmente 1:45min (60 kms) (Benfica-Cascais-Benfica) no limiar anaeróbico (173-176 BPM)
Para efectuar este tipo esforço preciso sempre de alguma preparação mental e obviamente de estar estar um bocadinho em sobrecompensação.
Se bem que este tipo de treino se afaste um pouco do treino em endurance baixo que será a maior competente dos próximos 4 meses, permite assegurar uma tolerância ao acido láctico e tentar aumentar a capacidade de consumo de oxigénio durante o exercício.
Foi um treino difícil, muito trânsito na marginal, algum vento lateral, um furo, mas globalmente foi bom. Foi a 1ª vez este ano que na estrada andei consistentemente a durante tanto tempo em FC tão elevadas. Eu que gosto pouco de cadências baixas este tipo de saida obriga-me a trabalhar um pouco em força, para não disparar a FC. A força claramente é algo a continuar a trabalhar no indoor nos próximos tempos.
Agora segue-se um indoor amanhã de recuperação activa... para ver se domingo há condições para mais um treino.
quarta-feira, 2 de abril de 2008
1º .... até dia 27 de Julho,
De hoje em diante espero ter... disponibilidade... para aqui colocar os treinos dos 4 meses que antecedem o meu Portugal na Vertical.
Hoje fiz uma sessão de bicicleta estática. (+-45min) O objectivo era fazer uma sessão de treino intervalado acima do limiar anaeróbio, pois tenho andado maioritariamente em modo endurance e sentia que já fazia falta alguma intensidade cardiovascular. Acho que foi um bom treino para sair do modo "diesel" das saidas de 3 horas que tenho vindo a fazer com frequência.
Optei por fazer "one legded drills" seguido de sprint de 25/30'' em hiper-rotação. Consegui fazer uma sessão técnica visando a melhoria do movimento e simultaneamente um trabalho cardiovascular de intensidade alta. Engraçado ver como a recuperação se vai deteriorando à medida que o Nº de repetições aumenta.
Hoje fiz uma sessão de bicicleta estática. (+-45min) O objectivo era fazer uma sessão de treino intervalado acima do limiar anaeróbio, pois tenho andado maioritariamente em modo endurance e sentia que já fazia falta alguma intensidade cardiovascular. Acho que foi um bom treino para sair do modo "diesel" das saidas de 3 horas que tenho vindo a fazer com frequência.
Optei por fazer "one legded drills" seguido de sprint de 25/30'' em hiper-rotação. Consegui fazer uma sessão técnica visando a melhoria do movimento e simultaneamente um trabalho cardiovascular de intensidade alta. Engraçado ver como a recuperação se vai deteriorando à medida que o Nº de repetições aumenta.
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Acerca de mim
- Pedro Alves
- Pedalando por aí... de preferência em estradas sem buracos... de preferência... sozinho... ou bem acompanhado. 2008 = Portugal na Vertical - Viana do Castelo Sagres Non Stop foi a 27 de Julho. Em 2009 lá fui eu outra vez... Portugal na Vertical 2ª edição. Em 2010 não há 2 sem 3 lá se fez o Portugal na Vertical + os Brevets do ACP rumo ao PBP 2011 Em 2011 = Randonneurs Portugal e o PBP 2011 em Agosto. 2012- We will see...