segunda-feira, 23 de maio de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
Portugal na Vertical - A disciplina para fazer 600 kms
A disciplina talvez seja uma das características fundamentais para se chegar.
Está presente sempre quer na preparação quer no decorrer dos 600 kms.
Começa logo na escolha do equipamento… o equipamento é importante mas não é uma obsessão, é importante ter os melhores calções que se conseguir, luvas e sapatos… isto é o fundamental, são os pontos de contacto com a bicicleta. Faz toda a diferença, ter umas gramas algures na bicicleta não.
A disciplina nas paragens é outra das minhas maiores preocupações, pois inevitavelmente com o cansaço a tendência é para estar mais tempo parado e isso não é bom para quem quer chegar. Parar onde é suposto, de preferência apenas nos posto de controlo e no tempo definido.
As dores por vezes tendem a intrometer-se na disciplina e mais uma vez aqui o meu pensamento é quanto mais tempo estiver sentado no selim mais o traseiro me vai doer. Um dos grande problemas da dor de traseiro não é só o desconforto que provoca no “dito” mas sim o impacto que provoca nas articulações do joelho e dos pulsos pois ao se tentar poupar o traseiro acaba-se por fazer penar os joelhos e é bem mais fácil pedalar com dor de traseiro do que com os joelhos arruinados.
No momento em que ficamos bloqueados com as dores começamos a andar para traz. No meu caso o meu relógio tem 2 regressivos um para beber e para comer e outro para fazer um auto-diagnostico de como me vou a sentir… falar comigo próprio… isto serve para nunca me desligar do corpo e dos seus sinais. Para não me passar para o outro lado, onde se pedala sem pensar… de forma inconsciente. Este aspecto para mim é importante para manter a calma e garantir algum controlo sobre a situação.
A disciplina joga também um papel decisivo no variações físicas e emocionais que surgem. O esgotamento fisico e emocional está sempre a par e passo. Um e outro tendem a andar juntos e é importante que se encontrem estratégias para os desencontrar. Cada um tem as suas, eu gosto de pensar que mente nos prega partidas.
Excepto em situações físicas criticas, desidratação, lesões sérias, road rash, etc..., o shutdown é-nos sempre imposto emocionalmente, a cada km que pedalamos vamos ficando mais fracos. Os homens de ferro(acho que habitualmente lhes chamam gente “dura”), provavelmente tem a vida mais fácil, apenas com o problema de que tantas vezes ignoram os sinais de shutdown que um dia, e esse dia chega sempre se aleijam.
Por fim a disciplina necessária para nos preocuparmos com quem vai connosco Aprendi que tão importante como eu chegar e tentar fazer que quem vai realmente connosco também chegue. Se esta preocupação for partilhada ficamos mais fortes e aumentamos grandemente as possibilidades de chegar… uma questão de economia de escala da longa distância... pois afinal isto não é uma corrida de fim de semana.
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Parte da dificuldade em escrever acerca do Portugal na Vertical - BRM 600 kms deriva do facto de em 600 kms passarmos por estados físicos e emocionais muito contraditórios.
A grande questão é o porquê? Afinal porquê e para quê andar 600 kms de bicicleta?
No meu caso é para chegar. Para ter feito, há quem vá pela viagem, para se testar, pelas sensações (umas boas outras más). Eu vou para chegar.
Foi 3ª vez que fiz o Portugal na Vertical (2008,2009 e agora em 2010). De todos guardo sensações semelhantes mas aprendizagens diferentes e complementares. O mais emocionalmente em 2008, o mais difícil em 2009 e o mais gerido em 2010.
Um evento de longa distância é difícil de explicar e de racionalizar sendo que eu procuro sempre encontrar explicações para as sensações que vou tendo ao longo das quase 28 horas que pedalei.
Esta racionalização permite-me por um lado manter o controlo das más emoções por que passo e por outro lado aprender e estabelecer relações de causa efeito que mais tarde me serão úteis em situações semelhantes.
A resistência física e mental são relevantes mas perceber como funcionamos permite gerir o percurso. Este ano com a companhia do Albano foi importante já ter feito por 2 vezes o percurso o que ajudou a antecipar problemas e estados de espírito. Quase como se já soubesse como me iria sentir após 300, 400, ou 600 kms. Isto é uma mais valia.
O físico acaba sempre por nos pregar partidas inesperadas, isso já aprendi por mais preparação que faça. A cabeça prega-nos muitas partidas e o corpo dá-nos muitos sinais. A gestão deste trinómio garante o sucesso. Ignorar algum deles e fica tudo muito complicado.
Muitas vezes leio que as longas distâncias se fazem com a cabeça, eu não concordo em absoluto, pois também é verdade que “..if you do not have the legs motivation won't drive you far...”. Eu acho que o conhecimento e mais tarde a sua conjugação com a experiencia é que fazem a diferença.
Mas conhecimento do quê? De como fazer um bike fit para longa distância. De ser capaz de na estrada desmontar, montar e afinar qualquer peça da bike. De saber os impactos das “dores” de pedalar tantas horas e como as minimizar. De saber o que comer e como. De perceber como o corpo reage ao calor e ao frio e como o compensar em situações extremas. Como ajudar quem vai connosco. De perceber qual as melhores cadências para as nossas articulações e músculos. Quais os limites de potencia que conseguimos produzir em tantas horas a pedalar, de como reagir perante uma hipoglicemia, perceber o drift cardiaco ao longo das horas. ….etc, etc, etc.
Eu acredito que o senso comum não é bom conselheiro e é bom ter alguma noção do mal que faz ao corpo este tipo de aventuras. Aprende-se muito a pedalar mas muito também a ler acerca destas coisas…
A gestão do tempo é fundamental, de nada vale ir rápido e depois estar 1 hora parado. Uns dos segredos de se conseguir fazer longa distância é a gestão das paragens. Estabelecer um plano de paragens de acordo com o perfil do percurso e manter-se fiel ao plano. O erro de tentar a andar recuperar o tempo perdido parado pode sair muito caro!
... e por fim a questão da alimentação, de tudo o que já experimentei eu apenas me dou bem com comida normal e poucos alimentos para "desportistas".
No capitulo da alimentação existe uma regra de ouro que nunca quebro - não ingerir qualquer tipo de alimento inibidor do cansaço, nomeadamente estimulantes.(cafeína, taurina, seja em barras, gels ou outros). Existe uma forte razão para isto, nas longas distâncias o corpo passa por estados sérios de provação e vai dando sinais ao longo do percurso. Ao tomar este tipo de estimulantes estamos a dar saltos para a frente com os quais seremos confrontados, ao contrário de passeios pequenos em que passadas umas horas estamos em casa, aqui continuamos a pedalar e o efeito de sermos confrontados repentinamente com o cansaço acumulado que foi mascarado é algo que não deve ser simpático.
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Portugal na Vertical BRM 600 - Crónica de um dia a 49º
- É Verdade que conseguimos concluir o Portugal na Vertical BRM 600 kms;
- É verdade que o Albano tanto teimou que e à 3ª vez conseguiu;
- É verdade que para nós este ano o Portugal na Vertical era especial;
- É verdade que conseguimos homologar o 1º Brevet Randonneurs Moundiaux em Portugal logo na distância de 600 kms;
- É verdade que abrimos a porta a quem queira organizar BRM em Portugal de acordo com a regras do Audax CLub Parisien.
Fica aqui a parte menos lírica e romântica do PORTUGAL NA VERTICAL BRM 600
Faz por estes dias 3 anos que tinha prometido a mim mesmo que sempre que o termómetro atingisse os 40º parava. Espera que me viessem buscar, onde quer que estivesse.
Neste domingo, não que não me lembrasse do meu compromisso, fui surpreendido e não estava à espera de encontrar 49º. Eu não gosto de surpresas!
Pedalar com 49º é uma experiência que desejo não repetir, eu não gosto de surpresas, este ano não tinha pedalado com muito calor e sabia que o Portugal na Vertical - BRM 600 passaria pelo menos umas 8 horas por uma região chamada Alentejo, que, por vezes nos prega destas partidas. E foi precisamente no trajecto a sul de Tróia que lá estavam os 49º à nossa espera.
"...Eu e a "cena cool" que agora está na moda de descobrir os limites do corpo não ligamos...aliás acho-a verdadeiramente idiota..."
Digamos que eu acho que o corpo não tem um conta rotações muito exacto… e o sobre regime pode derivar de muitas causas, algumas delas pouco perceptiveis quando estamos em situações de apuro.
Digamos que eu acho que o corpo não tem um conta rotações muito exacto… e o sobre regime pode derivar de muitas causas, algumas delas pouco perceptiveis quando estamos em situações de apuro.
Bem sei que está na moda ser radical, mas só se sabe onde é o limite do corpo quando se o ultrapassa e geralmente nesse momento, das duas uma;
- Ou ficamos em estados realmente deploráveis
- Ou então se a coisa corre realmente mal ganhamos 2 metros quadrados e com uma jarra de flores de plástico por cima…. RIP !
Perante os 49º o 1º pensamento que me dominou foi semelhante aos momentos, poucos felizmente, que já tive na vela quando no mar, por momentos, pensamos que vamos ser alimento para sardinhas.
1º manter o cérebro a pensar, não desligar... pensar… pensar.
Entre os vários pensamento que não me largaram: “bebe água devagar”, “anda devagar”, “pedala de forma económica”,”diminui a cadência”.
3º Cobrir o corpo do sol. Valeram-me as minhas "meias de gola alta" e o hidrapack.
Eu sei que perdas acima de 2,5 litros, para o meu peso, resultam numa desidratação de -+ 3%. Mais preocupante é saber que nos 5% estamos no patamar da insolação, náuseas, vómitos, perda de visão…coisas interessantes... e estivemos lá quase... quase. Livramo-nos por um "triz".
Quem leu isto até aqui pode perguntar; então há que beber mais e está o problema resolvido. Errado! A quantidade máxima que o intestino consegue absorver e colocar na corrente sanguínea é cerca de 1L/hora e nestas condições perde-se o dobro. Como me disse o Carneiro algures por terras da Comporta a solução é parar e descansar. Palavras sensatas.
Está experiência passou-se em 4 horas das 7 horas que pedalámos a sul de Tróia , eu sempre com o pensamento que nos 10% de desidratação ganha-se, de forma definitiva, o tal vaso com as flores de plástico.
No final correu bem nós conseguimos concluir Portugal na Vertical - BRM 600 com algumas mazelas físicas mas com alguma clarividência emocional o que foi positivo, mas ficou um aviso evidente e valeu ter-se conseguido manter o cérebro a pensar.
Com isto relembrei-me que perante 40º vá para onde for… horizontal, diagonal ou Portugal na Vertical , paro e pedalo noutro dia... pela fresca!
Está experiência passou-se em 4 horas das 7 horas que pedalámos a sul de Tróia , eu sempre com o pensamento que nos 10% de desidratação ganha-se, de forma definitiva, o tal vaso com as flores de plástico.
No final correu bem nós conseguimos concluir Portugal na Vertical - BRM 600 com algumas mazelas físicas mas com alguma clarividência emocional o que foi positivo, mas ficou um aviso evidente e valeu ter-se conseguido manter o cérebro a pensar.
Com isto relembrei-me que perante 40º vá para onde for… horizontal, diagonal ou Portugal na Vertical , paro e pedalo noutro dia... pela fresca!
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quinta-feira, 29 de outubro de 2009
domingo, 16 de agosto de 2009
Quem vem por bem...
Pedalar 670 kms é uma aventura que perdura no meu tempo.
Este ano tive a sorte de ter “companhia” neste meu projecto solitário… mas pouco individual.
Fui engraçado como as visitas que tive ao longo dos kms me ajudaram a chegar a Sagres. Mais engraçado foi o facto de todas as visitas serem de “de gente web 2.0”, algumas que eu não conhecia. O que não deixou de ser inesperado…
O primeiros foram o “Anatomia do Frinxas e da Sandra”… uns anjos da guarda que me indicaram o caminho por entre travessas e ruelas antes de alcançar a N 109. Tiveram a pachorra de esperar pelo Simões e depois por mim. Iniciativa rara para dizer olá a uns loucos que pedalavam furiosamente rumo a Sul.
400 e tal kms depois encontro o “Xiclista”. Este moço, deve ser da experiência, acertou no sítio certo para nos encontrar - Cais do Sodré. Em Lisboa a viagem estava complicada para mim. Não disse muita coisa mas quando lhe falei do ritmo a que vinha e como seria obrigado a ter mais calma. Lembrou-me dos meus amigos do Audax Club Parisien. Lá fui eu rumo a Sul com um novo foco e lembrando-me dos ensinamentos dos moços do Audax. O “Xiclista” em 2008 tinha acertado no local para pedalar connosco… desta vez, mesmo sem pedalar, voltou a acertar.
Em Setúbal, outra surpresa, o “Aventuras a Solo”. Uma visita inesperada de um moço que não conhecia. Tinha feito um acordo comigo que iria chegar, pelo menos, a Tróia pelo que foi bom estar à conversa antes de me lançar pelo Alentejo profundo.
Junto ao cabo Sardão tive a companhia mais original do PT na vertical o “A vida não é só isto!”. O menos ciclista de todos apareceu... mas apareceu, corajosamente, de bicicleta com o objectivo de fazer 1% do trajecto… estraguei-lhe o projecto pois estava em cima de uma das minhas paragens. Fomos à conversa uns kms e ajudou-me a descontrair o pensamento para os últimos 100 kms.
Em Sagres mais um repetente de 2008 “ A febre da Tartaruga”. Este moço atravessou o Algarve, no seu primeiro dia de férias, para vir beber uma meia de leite e comer uma torrada conforme o costume…. Não há nada a dizer.
Uns kms antes de Vila do Bispo lá estava o tartaruga maratonista à nossa espera. É espantoso como um compromisso para comer torradas nos pode dar uma ponta de ânimo para subir a Carrapateira… Ficou combinado variar a ementa para próximas edições.
Moral da história: Uma aventura tendencialmente solitária muito ajudada por uns seres que se deram ao trabalho de nos virem dizer um “olá”.
Este ano tive a sorte de ter “companhia” neste meu projecto solitário… mas pouco individual.
Fui engraçado como as visitas que tive ao longo dos kms me ajudaram a chegar a Sagres. Mais engraçado foi o facto de todas as visitas serem de “de gente web 2.0”, algumas que eu não conhecia. O que não deixou de ser inesperado…
O primeiros foram o “Anatomia do Frinxas e da Sandra”… uns anjos da guarda que me indicaram o caminho por entre travessas e ruelas antes de alcançar a N 109. Tiveram a pachorra de esperar pelo Simões e depois por mim. Iniciativa rara para dizer olá a uns loucos que pedalavam furiosamente rumo a Sul.
400 e tal kms depois encontro o “Xiclista”. Este moço, deve ser da experiência, acertou no sítio certo para nos encontrar - Cais do Sodré. Em Lisboa a viagem estava complicada para mim. Não disse muita coisa mas quando lhe falei do ritmo a que vinha e como seria obrigado a ter mais calma. Lembrou-me dos meus amigos do Audax Club Parisien. Lá fui eu rumo a Sul com um novo foco e lembrando-me dos ensinamentos dos moços do Audax. O “Xiclista” em 2008 tinha acertado no local para pedalar connosco… desta vez, mesmo sem pedalar, voltou a acertar.
Em Setúbal, outra surpresa, o “Aventuras a Solo”. Uma visita inesperada de um moço que não conhecia. Tinha feito um acordo comigo que iria chegar, pelo menos, a Tróia pelo que foi bom estar à conversa antes de me lançar pelo Alentejo profundo.
Junto ao cabo Sardão tive a companhia mais original do PT na vertical o “A vida não é só isto!”. O menos ciclista de todos apareceu... mas apareceu, corajosamente, de bicicleta com o objectivo de fazer 1% do trajecto… estraguei-lhe o projecto pois estava em cima de uma das minhas paragens. Fomos à conversa uns kms e ajudou-me a descontrair o pensamento para os últimos 100 kms.
Em Sagres mais um repetente de 2008 “ A febre da Tartaruga”. Este moço atravessou o Algarve, no seu primeiro dia de férias, para vir beber uma meia de leite e comer uma torrada conforme o costume…. Não há nada a dizer.
Uns kms antes de Vila do Bispo lá estava o tartaruga maratonista à nossa espera. É espantoso como um compromisso para comer torradas nos pode dar uma ponta de ânimo para subir a Carrapateira… Ficou combinado variar a ementa para próximas edições.
Moral da história: Uma aventura tendencialmente solitária muito ajudada por uns seres que se deram ao trabalho de nos virem dizer um “olá”.
Ele há coisas que não se agradecem...
Já estava para escrever este post há algum tempo mas vai sempre a tempo…
O Portugal na Vertical de 2009 deveu muito a 3 seres que me acompanharam durante 26 horas e 26 minutos.
A “crew boss” - Ajuda rigorosa e austera. Um apoio constante, sem ela Viana do Castelo a Sagres não teria sido possível. Moça inteligente que percebe as vicissitudes de uma aventura destas e que consegue antever as dificuldades pelas quais fui passando. A guardiã do plano do Portugal na Vertical e o olho clínico do grupo.
O “doces desportivos” - Nunca se tinha visto numa aventura destas mas revelou-se uma excelente aquisição, moço rigoroso e centrado na tarefa manteve sempre o espírito em “alta”. Assumiu a responsabilidade de ser dono “Da dinâmica do pedal” por uma dia…. e foi um excelente editor. Foi esta alma que teve a pachorra de actualizar o blog “on the fly”, permitindo uma visão de quem “está dentro e fora”. O optimismo controlado do “doces desportivos” foi uma mais-valia inesperada e valiosa.
A “mãos de oiro” - Veio ter connosco a Lisboa quando a viagem começava a ficar mais tormentosa e difícil. Animou as hostes até Sagres e a mim consegui “despiorar” o nó que tinha na cervical. Esta moça foi uma lufada de ar fresco na nossa aventura. Está contratada para outras batalhas pois boa disposição e mãos de oiro são difíceis de arranjar quando se segue um ciclista a 28 km/h durante horas a fio.
Ele há coisas que não se agradecem…
O Portugal na Vertical de 2009 deveu muito a 3 seres que me acompanharam durante 26 horas e 26 minutos.
A “crew boss” - Ajuda rigorosa e austera. Um apoio constante, sem ela Viana do Castelo a Sagres não teria sido possível. Moça inteligente que percebe as vicissitudes de uma aventura destas e que consegue antever as dificuldades pelas quais fui passando. A guardiã do plano do Portugal na Vertical e o olho clínico do grupo.
O “doces desportivos” - Nunca se tinha visto numa aventura destas mas revelou-se uma excelente aquisição, moço rigoroso e centrado na tarefa manteve sempre o espírito em “alta”. Assumiu a responsabilidade de ser dono “Da dinâmica do pedal” por uma dia…. e foi um excelente editor. Foi esta alma que teve a pachorra de actualizar o blog “on the fly”, permitindo uma visão de quem “está dentro e fora”. O optimismo controlado do “doces desportivos” foi uma mais-valia inesperada e valiosa.
A “mãos de oiro” - Veio ter connosco a Lisboa quando a viagem começava a ficar mais tormentosa e difícil. Animou as hostes até Sagres e a mim consegui “despiorar” o nó que tinha na cervical. Esta moça foi uma lufada de ar fresco na nossa aventura. Está contratada para outras batalhas pois boa disposição e mãos de oiro são difíceis de arranjar quando se segue um ciclista a 28 km/h durante horas a fio.
Ele há coisas que não se agradecem…
sexta-feira, 6 de março de 2009
PROJECTO PORTUGAL NA VERTICAL 2009
Prioridade Nº1
Definir plano de treino especifico para as próximas 24 semanas
Prioridade Nº2
Encontrar a data para o "dia D"
Prioridade Nº 3
Definir Percurso
Prioridade Nº 4
Datas de reconhecimento parcial do percurso
Prioridade Nº5
Logística e Suporte
Definir plano de treino especifico para as próximas 24 semanas
Prioridade Nº2
Encontrar a data para o "dia D"
Prioridade Nº 3
Definir Percurso
Prioridade Nº 4
Datas de reconhecimento parcial do percurso
Prioridade Nº5
Logística e Suporte
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Portugal na Vertical... Acerca da mente
"Mind plays tricks on you"
O momento mais difícil foi sair de Viana. A partir daí, a cada pedalada, estava mais perto de Sagres. Se é verdade que isto é uma evidência, foi este o meu maior "salto" mental para encarar o trajecto.
Este pensamento treina-se. Representou uma grande alteração na minha forma de andar de bicicleta. A dificuldade está em interiorizá-lo.
Na maior parte das vezes pensamos que as maiores dificuldades aparecem mais tarde, quando já estamos cansados, mas na realidade nesse momento já estamos mais perto do objectivo. O cansaço tende a limitar este pensamento positivo.
1. Ao longo do trajecto importei os truques mentais habituais de quem faz longas distâncias:
* Relativizar a distância e o tempo que vamos demorar a percorrê-la
* Centrar a atenção no momento actual
* Controlar a FC e a cadência para os valores definidos no treino
* Não achar que podemos ser mais rápidos do que alguma vez fomos
* Não lutar contra elementos adversos que não conseguimos controlar (vento, calor, subidas, etc.)
* Manter o controlo sobre o que depende de nós (hidratação, alimentação, boa disposição, etc)
Todos estes aspectos só são realmente relevantes se conseguirmos manter o foco no nosso objectivo de chegar.
O 2º salto mental salto que propus a mim mesmo foi - Conseguir manter o "cérebro" a pensar para bem do corpinho e não o contrário. Este aspecto representa outra alteração radical na forma de andar de bicicleta.
* As desantenções e o excesso de confiança são difíceis de compensar
* Mantive-me fiel ao plano que tínhamos feito evitando a tentação de "improvisar"
* Percebi que tudo o que não era pensado tende a correr mal
Portugal na Vertical... Acerca do corpo
Passados 4 dias sobre o PT na Vertical acho que já posso dizer umas coisas sobre "a viagem" entre Viana do Castelo e a Vila Sagres.
- Não se fazem tantos kms sem treinar distâncias intermédias - Acho que o acumular de 3oo e 400 km garantiu pequenas coisas que fazem toda a diferença:
- Sabia qual a cadência com a qual me sentia confortável e que me provocava menos danos musculares e articulares.
- Tinha noção da velocidade média que deveria trazer ao longo do trajecto.
- Tinha vindo a afinar os pontos de contacto da bicicleta (selim, guiador/aerobars e pedais), para evitar mazelas impeditivas de chegar a Sagres.
- Tinha experimentado tudo quanto era possível experimentar antes de efectuar o percurso... excepto a roupa, o que ainda assim correu bem.
- Conhecer bem as reacções do nosso corpo.
- Eu gosto de andar de bicicleta à tarde e à noite e detesto andar de manhã. Isto permitiu-me antever que um dos problemas que ia ter seria ao amanhecer na zona de Lx.
- Tenho tendência para esforçar a banda iliotibial. Se durante 12 ou 13 horas não me ressinto, sabia que neste trajecto podia ter problemas pelo que tive de manter o foco na tentativa de não a esforçar.
- O calor seria uma forte condicionante da 2ª parte do trajecto e sei que perco muita água pelo suor. Sabia que tinha de tentar beber pelo menos 1 Lt/hora e aproveitar a noite para chegar bem hidratado ao "dia".
- Tinha treinado o estômago a comer e a fazer digestões sempre complicadas quando pedalo com calor.
- Encontrei alternativas as barras energéticas, percebi que para mim estas apenas funcionam para saídas de +- 6 horas.
- Finalmente tinha conseguido encontrar variedade nas bebidas isotónicas que podia utilizar sem me causarem mau estar.
- Imponderáveis que não estavam no programa de festas:
- Nos últimos 70 kms tive algumas dores nos joelhos na zona da patela - Penso que por causa de ter o selim um pouco à frente com o objectivo de aumentar o ângulo do pescoço quando ando nos aerobars. Terei de rever esta afinação.
- Aos 500 kms de trajecto os meus sapatos XPTO estragaram o fecho - Fui obrigado a mudar de sapatos e não correu bem pois começaram a doer-me os pés. Já tinha percebido que o material hi-tech é bom para dar uns passeios mas não para estas coisas.
- Protector solar - É estranho como algo tão básico foi esquecido, não foi problemático para o percurso mas...
- ... Mesmo com o atentos cuidados do Rui, os meus trapézios ficaram bastante maçados.
Obrigado
Houve um conjunto de pessoas que nos ajudaram a chegar de Viana do Castelo a Sagres.
- A nossa "tripulação" que nos deu de comer, nos iluminou o caminho, e nos manteve a pedalar... também eles sem dormir. Sem eles tínhamos ficado por 1/2 PT na vertical. Um ajuda sem preço... A Filó, o Rui, a Paula, o Alves e a Cristina foram incansáveis.
- Outros moços que foram impecáveis connosco foram a KIA Motors Portugal, a Revista Performance, a GoldNutrition e o ApartHotel Don Tenório. No meio disto tudo não nos esquecemos que somos uns perfeitos amadores e que iniciativas como esta não representam uma mais valia comercial significativa para estas organizações. Ainda assim identificaram-se com a ideia e deram-nos o seu suporte.
- Os nossos amigos que nos foram "melgando" a cabeça durante os últimos meses fazendo perguntas difíceis e que nos últimos dias nos têm incentivado estrondosamente... Um grande bem haja para todos e um abraço especial ao António Bento que nos foi esperar a Sagres.
- Os companheiros do pedal com quem temos trocado experiências e conhecimento, fundamentais para este nosso desafio. Destes, o Carneiro e o arioplano tiveram um papel decisivo pois para além da "blogesfera", ontem acompanharam-nos durante uma parte periclitante do percurso. Foram valiosos, tendo o amigo Carneiro capturado o 1º momento fotográfico do Portugal na Vertical. O "espírito" do trajecto está na sua foto.
Surpresa.... na Lusa
Lisboa, 25 Jul (LUSA)
Dois ciclistas amadores da zona de Lisboa propõem-se atravessar Portugal "na vertical" em aproximadamente 24 horas, partindo de Viana de Castelo na tarde de sábado e chegando a Sagres um dia depois, num total de quase 700 quilómetros.
A pedalarem juntos há cerca de 17 anos, Albano Simões e Pedro Alves começaram a planear esta "travessia" inédita no dia 12 de Agosto do ano passado, depois da prova Lisboa-Serpa-Lisboa. "Por que é que não atravessam Portugal na vertical", propôs um amigo dos ciclistas, que de imediato aceitaram a sugestão e já fazem projectos além-fronteiras.
Para esta aventura, tiveram que "preparar o corpo e a mente", contou Albano à Lusa, enquanto Pedro sublinhou também o treino necessário para o estômago.
Durante as 24 a 26 horas que planeiam gastar no percurso, as "refeições" serão ingeridas em cima da bicicleta e terão por isso que se limitar a água e barras e bebidas energéticas.
Nas curtas paragens - entre 07 a 15 minutos - que vão fazer de hora a hora ou a cada duas horas ingerem desde massas a fruta e sumos, até porque é necessário evitar que o corpo crie aversão ao açúcar e deixe de fazer as digestões. “Não basta pedalar, é a comida que também nos leva até ao final. Igualmente importante é não deixar de pensar.
Mesmo quando estamos cansados temos de pensar em como controlar o esforço, em comer e beber”, explicou Pedro Alves.
A preparação iniciou-se em Outubro, mas mais intensamente desde Março, e incluiu percursos a rondar os 75 por cento da totalidade do percurso final, um método de treino semelhante aos maratonistas. Cada ciclista é acompanhado por uma carrinha de apoio, que além do abastecimento vai “proteger as costas” dos dois amigos, principalmente dos automóveis na Nacional 01 e no IP 02, assim como iluminar o caminho durante a noite. Sobre outras necessidades básicas e mais ou menos urgentes, Albano, entre risos, vai afirmando que a “casa-de-banho é universal e acontece quando o momento ditar porque o mal-estar afecta o rendimento”.
Pedro também garante que “se tiver de parar, pára”, mas que o esforço do organismo anula a produção de resíduos sólidos e a transpirção - cerca de um litro de suor por hora - também limita a urina.
A fim de evitar a desidratação, os ciclistas têm que consumir pelo menos um litro de água por hora.
Para 2011, a dupla admite fazer o percurso Paris-Brest-Paris e, ainda sem data definida, esperam chegar a um “outro patamar” e fazerem o “costa a costa” dos Estados Unidos, em nove dias, na denominada Race Cross América
Dois ciclistas amadores da zona de Lisboa propõem-se atravessar Portugal "na vertical" em aproximadamente 24 horas, partindo de Viana de Castelo na tarde de sábado e chegando a Sagres um dia depois, num total de quase 700 quilómetros.
A pedalarem juntos há cerca de 17 anos, Albano Simões e Pedro Alves começaram a planear esta "travessia" inédita no dia 12 de Agosto do ano passado, depois da prova Lisboa-Serpa-Lisboa. "Por que é que não atravessam Portugal na vertical", propôs um amigo dos ciclistas, que de imediato aceitaram a sugestão e já fazem projectos além-fronteiras.
Para esta aventura, tiveram que "preparar o corpo e a mente", contou Albano à Lusa, enquanto Pedro sublinhou também o treino necessário para o estômago.
Durante as 24 a 26 horas que planeiam gastar no percurso, as "refeições" serão ingeridas em cima da bicicleta e terão por isso que se limitar a água e barras e bebidas energéticas.
Nas curtas paragens - entre 07 a 15 minutos - que vão fazer de hora a hora ou a cada duas horas ingerem desde massas a fruta e sumos, até porque é necessário evitar que o corpo crie aversão ao açúcar e deixe de fazer as digestões. “Não basta pedalar, é a comida que também nos leva até ao final. Igualmente importante é não deixar de pensar.
Mesmo quando estamos cansados temos de pensar em como controlar o esforço, em comer e beber”, explicou Pedro Alves.
A preparação iniciou-se em Outubro, mas mais intensamente desde Março, e incluiu percursos a rondar os 75 por cento da totalidade do percurso final, um método de treino semelhante aos maratonistas. Cada ciclista é acompanhado por uma carrinha de apoio, que além do abastecimento vai “proteger as costas” dos dois amigos, principalmente dos automóveis na Nacional 01 e no IP 02, assim como iluminar o caminho durante a noite. Sobre outras necessidades básicas e mais ou menos urgentes, Albano, entre risos, vai afirmando que a “casa-de-banho é universal e acontece quando o momento ditar porque o mal-estar afecta o rendimento”.
Pedro também garante que “se tiver de parar, pára”, mas que o esforço do organismo anula a produção de resíduos sólidos e a transpirção - cerca de um litro de suor por hora - também limita a urina.
A fim de evitar a desidratação, os ciclistas têm que consumir pelo menos um litro de água por hora.
Para 2011, a dupla admite fazer o percurso Paris-Brest-Paris e, ainda sem data definida, esperam chegar a um “outro patamar” e fazerem o “costa a costa” dos Estados Unidos, em nove dias, na denominada Race Cross América
Portugal na Vertical na Revista Noticias do Pedal
Este Blog tem produzido algumas surpresas inesperadamente agradáveis....
A última foi da iniciativa do amigo José Morais da Revista Notícias do Pedal online. Esta revista que a 30 de Julho fará 9 anos de existência divulga iniciativas relacionadas com as bicicletas.
Seria excelente que a "divulgação", entre amigos e "bloggers", sirva o pequeno objectivo de em Portugal nascerem e crescerem percursos de ultra-distância em bicicleta.
O nosso agradecimento
200 x 2
Neste fim de semana, mais uma etapa na preparação do Portugal na Vertical.
Em paralelo foi a despedida da minha bela Trek 5500 nestas "lides". Uma bicicleta que me vai deixar saudades pelos muitos milhares de Kms que fiz sem nunca ficar empenado... talvez o "Made in USA" ainda quisesse dizer qualquer coisa... Adiante.
Juntamente com o Simões, companheiro de estrada de há muitos anos, fizemos o que nos tínhamos proposto há alguns meses fazer Lisboa - Odeceixe e regresso. Mais do que a distância percorrida, sensivelmente uns 400kms, queríamos procurar afinar:
Em paralelo foi a despedida da minha bela Trek 5500 nestas "lides". Uma bicicleta que me vai deixar saudades pelos muitos milhares de Kms que fiz sem nunca ficar empenado... talvez o "Made in USA" ainda quisesse dizer qualquer coisa... Adiante.
Juntamente com o Simões, companheiro de estrada de há muitos anos, fizemos o que nos tínhamos proposto há alguns meses fazer Lisboa - Odeceixe e regresso. Mais do que a distância percorrida, sensivelmente uns 400kms, queríamos procurar afinar:
- A questão da alimentação, percebendo em detalhe qual a relação velocidade/FC, por forma a fazer uma reposição alimentar da ordem das 600/700 Kcal/h;
- Tentar perceber qual a melhor forma de gerir pequenas paragens.
- Globalmente foi um treino interessante. O regresso com vento NW forte dificultou-nos a vida. Em paralelo os 26/27 graus deram uma aproximação do calor de Julho, daqui decorreu que provavelmente o plano inicial de sair de Viana ao fim da tarde... não se manterá.
- O facto de não ter perdido peso neste "passeio" indica que a base da lógica alimentar está no bom caminho, fundamental para que se conseguir afinar outras coisas...
O que é isto do PT na vertical
Esta ideia parva surgiu algures em Agosto 2007 depois de Lisboa-Serpa-Lisboa...
Passados uns dias o meu grande amigo Rui Gouveia disse-me: Então e agora... vamos ao Portugal na diagonal? Ná, na diagonal não, tem muita serras e muitas "ladeiras" estás louco !!!
Fiquei-me pelo Portugal na Vertical...
A ideia é simples - Pedalar de Viana do Castelo -> Sagres non stop...
Passados uns dias o meu grande amigo Rui Gouveia disse-me: Então e agora... vamos ao Portugal na diagonal? Ná, na diagonal não, tem muita serras e muitas "ladeiras" estás louco !!!
Fiquei-me pelo Portugal na Vertical...
A ideia é simples - Pedalar de Viana do Castelo -> Sagres non stop...
terça-feira, 8 de julho de 2008
25º... rumo a 27 de Julho
Depois de uma semana muito má cheia de outros compromissos...realizei o meu 2º treino de média distância 266 km.
Num trajecto bem mais complicado que o da semana anterior tentei imprimir um ritmo um pouco mais rápido que me coloca-se na fasquia dos 27,5. Acabei por fazer 28,3 o que acabou por ser motivador. A FC subiu para os 155 mas esteve sempre sobre controlo, obriguei-me a comer e beber o que acabou por resultar pois cheguei a casa muito bem.
Num trajecto bem mais complicado que o da semana anterior tentei imprimir um ritmo um pouco mais rápido que me coloca-se na fasquia dos 27,5. Acabei por fazer 28,3 o que acabou por ser motivador. A FC subiu para os 155 mas esteve sempre sobre controlo, obriguei-me a comer e beber o que acabou por resultar pois cheguei a casa muito bem.
24º... rumo a 27 de Julho
Saida de 330 km. inauguro a 1ª saída grande a ultrapassar os 300 kms. Senti-me bem, não queria ultrapassar a média de 27 pois mais importante do que a velocidade seria ganhar endurance baixo.
Foi uma saida importante pois senti-me bem e sabia que viriam mais umas quantas desta quilometragem. FC cardiaca manteve-se nos 144 e consegui experimentar algumas "comidas" e bebidas" alternativas. Algum cansaço muscular e um tendão do joelho ligeiramente "tocado".
Foi uma saida importante pois senti-me bem e sabia que viriam mais umas quantas desta quilometragem. FC cardiaca manteve-se nos 144 e consegui experimentar algumas "comidas" e bebidas" alternativas. Algum cansaço muscular e um tendão do joelho ligeiramente "tocado".
23º... rumo a 27 de Julho
Treino de intensidade de 150 km, procurando integrar os treinos de força sem no entanto esforçar muito musculos e tendões com cadências demasiado baixas. Acabei por andar a 32 km/h de média o que foi bom para uma Fc de 155. Ainda assim quando começo a tentar andar com cadência abaixo dos 85 noto alguma fadiga.
22º... rumo a 27 de Julho
21º... rumo a 27 de Julho
sábado, 17 de maio de 2008
20º... rumo a 27 de Julho
20º... rumo a 27 de Julho
Carnide Cascais Carnide. Mais um treino de intensidade desta vez um pouco cansado... uma FCM de 152 com a mesma média (32) do anterior treino este com FCM 162, cadencia média exactamente igual Estas variações só provam que somos adaptáveis e que nem sempre aquilo que parece é.
Continuo a exagerar um pouco da força agora que troquei definitivamente os 39 pelos 53. O facto de não gostar de pedalar em força deve estar a contribuir para este exagero.
Continuo a exagerar um pouco da força agora que troquei definitivamente os 39 pelos 53. O facto de não gostar de pedalar em força deve estar a contribuir para este exagero.
19º... rumo a 27 de Julho
Treino indoor de intensidade de FCM 162 <10 BC do limiar anaeróbio.
Basicamente fiz intervalos de "one legded drills"... com o objectivo de melhorar a técnica de pedalar e fazer trabalho de força....dai os intervalos serem um pouco irregulares. Tenho de melhorar este aspecto mas as recuperações são mais difíceis.
Basicamente fiz intervalos de "one legded drills"... com o objectivo de melhorar a técnica de pedalar e fazer trabalho de força....dai os intervalos serem um pouco irregulares. Tenho de melhorar este aspecto mas as recuperações são mais difíceis.
18º... rumo a 27 de Julho
Carnide Cascais e regresso. Mais um treino em intensidade embora o transito de final de dia tenha dificultado.
Continuo a adaptação à pedaleira 53. Embora seja simpático ver as médias a aumentar o meu foco é perceber se o treino de força que fiz tem dado resultado.
O facto da cadencia média estar nas 75 neste tipo de treino indica-me que tenho que tenho de optar por cadencias um pouco mais rápidas pois não quero a 2 meses e 2 semanas começar a diminuir as minhas cadências "normais"(+- 95) perdendo alguma flexibilidade.
17º... rumo a 27 de Julho
Treino indoor de intensidade a <10 do meu limiar anaeróbio. Ao contrário do que geralmente faço, optei por não fazer treino intervalado para trazer alguma "surpresa" ao organismo.
Importante é ter noção do dispêndio importante de energia destes tipos de esforços -+ 1200 kcal... pelo que há que repor.
Continuo a tentar aumentar a intensidade dos meus treinos quer na bicicleta quer indoor.
Importante é ter noção do dispêndio importante de energia destes tipos de esforços -+ 1200 kcal... pelo que há que repor.
Continuo a tentar aumentar a intensidade dos meus treinos quer na bicicleta quer indoor.
16º... rumo a 27 de Julho
Trajecto Odeceixe-> Lisboa.
Os objectivos eram os mesmos do dia anterior.
Este treino foi bastante desmotivador pois saímos com muito vento de NW. Durante os primeiros 50 km vim com o Simões mas acabámos por nos separar, vínhamos com pouca paciência e claramente somos moços do andar sozinhos pelo que resolvemos encontrarmos-nos em Setúbal.
Foi um treino muito pouco interessante com uma FCM de 132 e uma Vel média de 26,3, o que me deixou bastante apreensivo e sem perceber muito bem a razão de tão fraca prestação, pois estava sem grande cansaço aparente.
É verdade que o vento contra tornava quase inviável rodar a mais de 29/30 km sem que a FC subisse para os 160... mas...
O aspecto mais positivo foram as 8 horas de aerobars em que pude perceber que a adaptação está boa nestes percursos planos.
Os objectivos eram os mesmos do dia anterior.
Este treino foi bastante desmotivador pois saímos com muito vento de NW. Durante os primeiros 50 km vim com o Simões mas acabámos por nos separar, vínhamos com pouca paciência e claramente somos moços do andar sozinhos pelo que resolvemos encontrarmos-nos em Setúbal.
Foi um treino muito pouco interessante com uma FCM de 132 e uma Vel média de 26,3, o que me deixou bastante apreensivo e sem perceber muito bem a razão de tão fraca prestação, pois estava sem grande cansaço aparente.
É verdade que o vento contra tornava quase inviável rodar a mais de 29/30 km sem que a FC subisse para os 160... mas...
O aspecto mais positivo foram as 8 horas de aerobars em que pude perceber que a adaptação está boa nestes percursos planos.
15º... rumo a 27 de Julho
Tinha no meu plano de treino efectuar 2 x 200 kms(em dias sucessivos) e assim foi no Sábado saimos para fazer o 1º trajecto Lisboa- > Odeceixe .... acho que já conheço esta parte do trajecto bemzito.
- O 1º objectivo era acumular kms a uma intensidade semelhante à que pretendo fazer no PT na vertical.
- O 2º objectivo era fazer os 190 km a uma FC entre 140 e 145 mantendo uma média próxima dos 28 km/h e assim foi.
- O 3º objectivo era alimentar-me o melhor possível, de alguma forma simulando o que pretendo depois fazer...Senti algum enfartamento pois não estou habituado a comer tanto em cima da bicicleta.
- A FCR após 6:40 foi boa situou-se nos 21 BPM.
- Outro aspecto que me tem chamado à atenção é a cadência, não vou inventar a roda e vou seguir as cadências médias de quem pedala ultradistâncias 75/80. Nesta saida foi 75.
- A tecnologia também ajuda e percebi que pedalei cerca de 13%(24 km) em roda livre, o que é bom, pois fiz um esforço de poupança e economia
quinta-feira, 8 de maio de 2008
14º... rumo a 27 de Julho
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Acerca de mim
- Pedro Alves
- Pedalando por aí... de preferência em estradas sem buracos... de preferência... sozinho... ou bem acompanhado. 2008 = Portugal na Vertical - Viana do Castelo Sagres Non Stop foi a 27 de Julho. Em 2009 lá fui eu outra vez... Portugal na Vertical 2ª edição. Em 2010 não há 2 sem 3 lá se fez o Portugal na Vertical + os Brevets do ACP rumo ao PBP 2011 Em 2011 = Randonneurs Portugal e o PBP 2011 em Agosto. 2012- We will see...